Importação de Veículos Comerciais: Aumente a Eficiência e o Lucro da Sua Empresa

published on 08 September 2025

Em 2025, a importação de veículos comerciais tornou-se uma opção estratégica para empresas portuguesas. A harmonização fiscal no ISV eliminou desigualdades e abriu condições mais competitivas para renovar frotas, reduzir custos e aumentar a eficiência.

Mais do que uma alternativa, importar é hoje uma ferramenta de crescimento empresarial, permitindo poupanças relevantes, acesso a tecnologia avançada e adaptação a novas exigências ambientais.



O Contexto Atual: Porque a Importação Ganhou Força em 2025

Para perceber por que tantas empresas apostam na importação de veículos comerciais, é preciso olhar para o cenário atual em Portugal e na União Europeia. O envelhecimento da frota nacional, a maior competitividade do mercado europeu e as metas ambientais mais exigentes estão a criar uma oportunidade única para empresários que procuram reduzir custos e modernizar a sua operação.


Envelhecimento da frota em Portugal

Segundo dados da ACAP (Associação Automóvel de Portugal), a idade média dos veículos ligeiros de mercadorias ultrapassa os 16 anos. Isso traduz-se em maiores custos de manutenção e consumo, além de comprometer a segurança e a imagem profissional das empresas.


Mercado europeu mais competitivo

Nos países da União Europeia, as frotas de empresas e contratos de renting são renovadas com mais frequência, gerando uma oferta abundante de veículos comerciais com 3 a 6 anos, histórico de manutenção completo e tecnologia moderna. Isto permite às empresas portuguesas aceder a veículos em excelentes condições a preços inferiores aos praticados no mercado nacional.


Metas ambientais europeias

As metas da União Europeia para comerciais ligeiros impõem uma redução progressiva das emissões médias de CO2:

  • 153,9g/km (WLTP) até 2029.
  • 90,6g/km (WLTP) entre 2030 e 2034.
  • A partir de 2035, apenas veículos com zero emissões serão permitidos para novos registos.

Estas metas aceleram a eletrificação e influenciam diretamente o valor de revenda de veículos convencionais, tornando a importação de modelos recentes e mais eficientes uma escolha estratégica.




Vantagens da Importação de Veículos Comerciais

Importar não é apenas uma alternativa mais barata — é uma estratégia empresarial com impacto direto nas contas, na eficiência da frota e no posicionamento da empresa. 


Vantagens Económicas

Quando falamos em importação, o primeiro impacto é financeiro. As empresas conseguem reduzir despesas desde o momento da compra até à utilização diária da viatura.

  • Preço de aquisição até 30% inferior face ao mercado nacional.
  • ISV com reduções entre 10% e 80%, aplicáveis tanto à cilindrada como às emissões de CO2 (WLTP).
  • IVA dedutível em veículos comerciais N1 de 2/3 lugares afetos exclusivamente à atividade empresarial.
  • Elétricos comerciais têm isenção de ISV e IUC, além de custos energéticos reduzidos face a veículos a gasóleo.


Vantagens Operacionais

Mais do que poupar, importar dá acesso a modelos específicos, melhor tecnologia e soluções adaptadas à realidade do negócio.

  • Variedade alargada de modelos: furgões compactos, vans médias, chassis-cabine, minibuses e veículos refrigerados.
  • Tecnologias modernas: sistemas de assistência à condução (ADAS), telemática, conectividade e gestão de frota em tempo real.
  • Personalização da frota para as necessidades do setor, aumentando a produtividade e a eficiência operacional.


Vantagens Estratégicas

A importação deve ser vista como uma decisão estratégica de longo prazo, que reforça a competitividade e a sustentabilidade da empresa.

  • Renovação da frota: veículos mais eficientes, fiáveis e económicos no dia a dia.
  • Reforço da imagem empresarial: uma frota moderna transmite profissionalismo e confiança junto de clientes e parceiros.
  • Preparação para restrições ambientais: muitas cidades estão a criar zonas de baixas emissões.




Fiscalidade na Importação de Veículos Comerciais

Ao importar um veículo comercial, o impacto final no orçamento da empresa não depende apenas do preço de compra. A fiscalidade tem um peso determinante, podendo tornar uma viatura muito vantajosa ou, pelo contrário, mais cara do que o esperado. É fundamental compreender como funcionam os principais impostos aplicáveis — ISV, IUC, IVA e Tributação Autónoma — e de que forma variam consoante a categoria do veículo, número de lugares e utilização empresarial.

Nota importante: a aplicação dos impostos e benefícios depende da categoria do veículo (N1, N2, N3), do número de lugares e da afetação exclusiva à atividade empresarial. É essencial validar cada caso com rigor técnico e fiscal. 


ISV (Imposto Sobre Veículos)

O ISV é o imposto inicial mais pesado na importação. Representa um custo obrigatório, mas que em 2025 passou a ter reduções significativas em veículos usados, tornando a importação mais competitiva.

  • Calculado com base na cilindrada e nas emissões de CO2 (WLTP).
  • Desde 2025, a redução por idade é aplicada a ambas as componentes, eliminando a discriminação anterior.
  • Exemplos típicos de reduções:
  • 4 anos: redução aproximada de 40%.
  • 10 anos: redução até 80%.


IUC (Imposto Único de Circulação)

O IUC é o imposto anual de circulação, e varia consoante a categoria e características do veículo. Nos comerciais, as regras são mais favoráveis e os elétricos podem ficar totalmente isentos.

  • Comerciais N1 têm tabelas distintas de ligeiros de passageiros.
  • O valor varia consoante peso bruto e ano de matrícula.
  • Elétricos beneficiam de isenção total.


IVA

O IVA é um ponto crítico porque pode ou não ser dedutível. Depende da idade do veículo, do regime de compra na origem e da classificação como N1. Para empresas, esta dedução pode representar uma poupança relevante.

  • Veículos “novos” (<6 meses ou <6000 km): IVA pago em Portugal.
  • Veículos “usados” (>6 meses e >6000 km): regra geral IVA pago no país de origem (muitas vezes no regime da margem, sem dedução).
  • Dedutibilidade em Portugal: apenas para N1 de 2/3 lugares usados exclusivamente na atividade da empresa.


Tributação Autónoma (IRC)

A Tributação Autónoma é um agravamento fiscal aplicado a certas viaturas. Em 2025, incide sobre veículos de turismo e algumas N1 de 4/5 lugares, mas as N1 de 2/3 lugares exclusivamente comerciais estão, em regra, excluídas. As taxas variam entre 8,5% e 27,5%, consoante o valor de aquisição.




Setores Que Mais Beneficiam

Nem todas as empresas têm as mesmas necessidades quando falamos de veículos comerciais. A importação permite adaptar a frota à realidade de cada setor, garantindo poupança, eficiência e acesso a modelos que muitas vezes não estão disponíveis no mercado nacional.


Logística e Transportes

As empresas de logística e transporte precisam de renovar frotas com frequência para reduzir custos operacionais. A importação oferece acesso a veículos comerciais de baixo consumo ideais para distribuição urbana e transporte de longa distância, assegurando maior rentabilidade e cumprimento de metas ambientais.


Construção Civil

Na construção civil, a procura por veículos pesados, carrinhas de carga e furgões especializados é elevada, mas a oferta nacional é limitada. A importação garante soluções adaptadas, desde carrinhas basculantes até chassis-cabine para transporte de materiais, ajudando as empresas a otimizar operações no estaleiro e no transporte diário.


Agricultura

O setor agrícola beneficia da importação de utilitários robustos e tratores homologados na União Europeia, frequentemente a preços mais competitivos. Além disso, podem existir benefícios fiscais específicos que tornam esta opção ainda mais vantajosa para produtores rurais.


Turismo e Transporte Escolar

Empresas de turismo e operadores de transporte escolar encontram uma oportunidade única na importação para adquirir minibuses e veículos de passageiros com mais de 9 lugares, que em Portugal beneficiam de isenção de ISV. Também é possível importar versões já adaptadas a requisitos técnicos e legais, garantindo segurança e conformidade.




Tendências do Setor em 2025

O mercado de veículos comerciais está a mudar. Em 2025, a fiscalidade mais justa, a pressão ambiental e a digitalização redefinem como as empresas escolhem e utilizam as suas viaturas.


Crescimento das importações

A harmonização do ISV em 2025 eliminou desigualdades fiscais entre veículos nacionais e usados importados da União Europeia. Como resultado, registou-se um aumento de cerca de 40% nas importações de veículos comerciais, confirmando a tendência das empresas portuguesas para optar por soluções mais económicas e eficientes.


Sustentabilidade

A procura de veículos comerciais elétricos e híbridos registou um crescimento de 34% em Portugal, impulsionada por incentivos fiscais, isenções de ISV e IUC e pela necessidade de cumprir as metas ambientais europeias. Esta tendência comprova que a eletrificação da frota empresarial já não é apenas uma opção, mas uma realidade em rápido crescimento.


Digitalização e eficiência

A transformação digital também chegou ao setor automóvel. As empresas recorrem cada vez mais a plataformas digitais para comparar, negociar e importar veículos comerciais, tornando o processo mais transparente e rápido. Além disso, a utilização de sistemas de telemática na gestão de frotas ajuda a reduzir consumos de combustível, otimizar rotas e aumentar a segurança, contribuindo para uma operação mais rentável.




Conselhos Práticos para Empresas que Pretendem Importar Veículos Comerciais

Garanta que a sua empresa tira o máximo proveito da importação de veículos comerciais:

  • Avalie as necessidades reais da frota: considere a capacidade de carga, número de passageiros, tipo de rotas (urbanas ou longas distâncias) e autonomia necessária, especialmente no caso de veículos comerciais elétricos.
  • Solicite simulações detalhadas de custos fiscais: peça cálculos transparentes de ISV, IVA e IUC, para ter uma estimativa real do custo final antes de avançar.
  • Escolha apenas empresas credenciadas em importação automóvel: trabalhar com especialistas de confiança, como a Importrust, reduz riscos legais, fiscais e burocráticos.
  • Inclua manutenção e pós-venda no planeamento: assegure que existem oficinas habilitadas em Portugal para prestar assistência ao modelo que vai importar.
  • Analise o TCO (Total Cost of Ownership): não olhe apenas para o preço de compra. Considere consumos, impostos, manutenção, seguros e valor de revenda para calcular a verdadeira rentabilidade da viatura.




Conclusão: Importar Veículos Comerciais Reduz Custos e Aumenta a Competitividade

Em 2025, a importação automóvel deixou de ser apenas uma alternativa para quem procura poupança imediata. Com a harmonização fiscal do ISV, a isenção de IUC para elétricos, a possibilidade de deduzir IVA em veículos N1 e uma oferta europeia mais ampla e moderna, tornou-se uma ferramenta essencial de gestão empresarial.

Para muitas empresas, esta opção significa:

  • Reduzir custos fixos mediante viaturas mais eficientes.
  • Modernizar a frota com tecnologia de segurança e conectividade.
  • Cumprir exigências ambientais que já condicionam a mobilidade em várias cidades.
  • Melhorar a imagem da marca junto de clientes e parceiros.

A decisão de importar deve ser feita com rigor técnico e apoio especializado, já que a legislação fiscal e aduaneira tem nuances que podem impactar o custo final. É aqui que a Importrust se distingue: tratamos de todo o processo — da análise fiscal e escolha do veículo até à legalização e entrega em Portugal.

Se pretende renovar a sua frota com viaturas mais modernas, económicas e adaptadas ao seu negócio, a importação é hoje a via mais vantajosa.








Perguntas Frequentes sobre Importação de Veículos Comerciais

1. Quanto se poupa ao importar veículos comerciais para Portugal em 2025?

Em 2025, as empresas podem poupar até 30% no preço final ao importar furgões ou carrinhas comerciais da União Europeia.

  • O ISV (Imposto Sobre Veículos) tem reduções entre 10% e 80%, consoante idade e emissões.
  • O mercado europeu oferece maior variedade e preços mais competitivos.


2. Veículos comerciais elétricos pagam impostos em Portugal em 2025?

Não. Em 2025, os veículos comerciais 100% elétricos importados estão isentos de ISV e IUC. Além disso, beneficiam de:

  • Custos energéticos muito inferiores ao gasóleo.
  • Possibilidade de acesso a apoios e incentivos para frotas sustentáveis.


3. O IVA é sempre dedutível na compra de carrinhas comerciais importadas?

Não. Segundo o artigo 21.º do Código do IVA, o IVA só é dedutível quando se trata de veículos comerciais N1 de 2/3 lugares, usados exclusivamente na atividade empresarial. 

Além disso, como o IVA é pago depende da idade do veículo:

  • Veículos novos (<6 meses ou <6000 km): IVA pago em Portugal.
  • Veículos usados (>6 meses e >6000 km): regra geral, IVA pago no país de origem (muitas vezes sem direito a dedução).


4. Quais são os custos a considerar ao importar carrinhas comerciais?

Além do preço de aquisição, deve contar com:

  • Transporte internacional.
  • ISV (com reduções por idade).
  • IUC anual.
  • Inspeção e legalização no IMT.
  • Custos administrativos e documentação.


5. Quanto tempo demora importar um veículo comercial para Portugal?

O processo completo demora, em média, 4 a 8 semanas (inclui transporte, inspeções, pagamento de impostos e emissão do DUA). 

Mas com o Serviço Express da Importrust, o prazo é de apenas 15 dias, mediante um custo adicional. 


6. É preciso COC para importar veículos comerciais para Portugal em 2025?

Sim. O COC (Certificado de Conformidade Europeu) é obrigatório para legalizar um veículo comercial importado na União Europeia. Em Portugal, o IMT exige este documento no processo de matrícula.
Se o veículo não tiver COC, pode comprá-lo na nossa loja online de forma simples e rápida.


7. É obrigatória a inspeção para veículos comerciais importados em 2025?

Sim. Veículos anteriormente matriculados noutro país (importados) têm de realizar uma inspeção para atribuição de nova matrícula antes de circularem em Portugal. Esta inspeção, sob competência do IMT, verifica identificação, segurança, iluminação, suspensão, travagem e emissões, nos termos do DL n.º 144/2012.


8. Quais são as categorias de veículos comerciais (N1, N2, N3)?

Segundo o Regulamento (UE) 2018/858, os veículos destinados ao transporte de mercadorias (categoria N) subdividem-se em três grupos:

  • N1: veículos até 3.500kg (ex.: carrinhas, furgões urbanos).
  • N2: veículos entre 3.500kg e 12.000 kg (ex.: camiões médios).
  • N3: veículos acima de 12.000kg (ex.: pesados de longo curso).

Esta classificação é fundamental para o cálculo de ISV, IUC e Tributação Autónoma em Portugal, bem como para efeitos de homologação e cumprimento das normas europeias de segurança e emissões.


9. Quais são as restrições ambientais para veículos comerciais importados em Portugal em 2025?

Em 2025, só podem ser matriculados em Portugal veículos comerciais que cumpram as normas europeias de emissões.

  • Euro 6 (ou Euro VI nos pesados): aceites como padrão, com impostos mais baixos.
  • Euro 5: continuam a ser aceites, mas pagam ISV mais elevado devido ao maior impacto ambiental.

Viaturas anteriores a Euro 5 dificilmente conseguem matrícula em Portugal, exceto em situações especiais (ex.: veículos históricos).


10. As PME beneficiam com a importação de veículos comerciais?

Sim. Para as PME (Pequenas e Médias Empresas) portuguesas, a importação de veículos comerciais pode trazer várias vantagens, nomeadamente:

  • Redução dos custos fixos associados à frota.
  • Acesso a veículos usados recentes (3–6 anos) com histórico comprovado.
  • Possibilidade de renovar viaturas sem comprometer a tesouraria.


11. É possível importar minibuses ou veículos de passageiros com mais de 9 lugares?

Sim. Em Portugal, veículos de passageiros com mais de 9 lugares (como minibuses ou autocarros ligeiros) podem beneficiar de isenção total de ISV, desde que sejam utilizados exclusivamente para fins profissionais (ex.: transporte escolar, turismo ou empresarial).


12. As empresas podem deduzir custos de manutenção e combustível em veículos comerciais importados?

A dedutibilidade depende da categoria do veículo e da afetação à atividade empresarial.

  • Combustíveis: dedução parcial de IVA possível (ex.: 50% para gasóleo).
  • Manutenção e reparações: dedutíveis apenas se o veículo for classificado como N1 de 2/3 lugares e usado exclusivamente na atividade da empresa.








Quer renovar a frota da sua empresa sem complicações? 
A Importrust é o parceiro certo para si.

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