Importação de Carros em Portugal: 9 Mitos Que Deve Esquecer em 2025

published on 29 September 2025

A importação de carros usados da União Europeia para Portugal tem crescido de forma notória na última década e consolidou-se como uma tendência dominante em 2024 e 2025. Segundo dados oficiais da ACAP (Associação Automóvel de Portugal), só em 2024 mais de 72% dos veículos a gasóleo matriculados no país eram usados importados, refletindo a preferência crescente dos consumidores portugueses por alternativas mais acessíveis e diversificadas ao mercado nacional.

Os principais motivos que levam cada vez mais portugueses a optar pela importação são claros:

  • Maior variedade de modelos e versões, muitas vezes indisponíveis no mercado nacional.
  • Níveis de equipamento superiores a preços mais competitivos.
  • Diferença de preços significativa em relação ao mesmo modelo vendido em Portugal.

Apesar destas vantagens, o setor ainda é alvo de muitos mitos e desinformação, que podem induzir em erro potenciais compradores. Algumas ideias — como acreditar que “não há impostos” ou que “os carros importados não têm garantia” — não só estão erradas como podem levar a decisões financeiras desastrosas.

Neste artigo, desmistificamos os principais mitos sobre a importação automóvel em 2025, para poder avaliar se a importação faz sentido no seu caso, sem cair em armadilhas ou falsas expectativas.




Mito 1 - “Não Existem Impostos na Importação de Carros Usados da União Europeia”

A realidade fiscal por trás da livre circulação

É comum pensar-se que, por existir livre circulação de bens na União Europeia, importar um carro usado para Portugal não implica custos fiscais adicionais. Na prática, a situação é mais complexa e depende do tipo de veículo e do contexto da compra.


IVA (Imposto sobre o Valor Acrescentado)

  • Quando é devido: O IVA em Portugal só é cobrado se o veículo for considerado novo (menos de 6 meses ou menos de 6.000km).
  • Veículos usados comprados a particulares: nestes casos, não há IVA adicional a pagar em Portugal.
  • Veículos usados comprados a empresas: aplica-se normalmente o regime da margem. O IVA já está incluído no preço final e não há novo pagamento ao importar.


ISV (Imposto Sobre Veículos)

O ISV é sempre pago em Portugal, independentemente do país de origem do veículo.

  • Calculado com base em: cilindrada, emissões de CO2, tipo de combustível e idade do veículo.
  • Desde 2025, os descontos na componente de idade aplicam-se tanto à cilindrada como às emissões, podendo atingir até 80% para carros com mais de 10 anos.
  • Elétricos continuam isentos de ISV, e híbridos plug-in beneficiam de reduções significativas.


Conclusão do mito

É falso que importar carros usados da União Europeia para Portugal esteja livre de impostos. O ISV é sempre obrigatório, e o IVA só não se aplica a usados comprados a particulares ou sob regime da margem. Ignorar estas regras pode levar a custos inesperados e comprometer a poupança esperada na importação.





Mito 2 - “O ISV Torna Sempre a Importação de Carros Mais Cara”

O que mudou com o Orçamento do Estado 2025

Durante muitos anos, o ISV (Imposto Sobre Veículos) foi apontado como o grande obstáculo à importação de carros usados, criando a ideia de que “tornar-se-ia sempre mais caro importar”. Contudo, em 2025, a legislação trouxe maior equidade e justiça fiscal:

  • Os descontos progressivos agora aplicam-se tanto à componente de cilindrada como à componente ambiental.
  • A redução pode chegar até 80% para carros com mais de 10 anos.
  • A nova fórmula responde a várias críticas e decisões judiciais europeias, que apontavam a discriminação fiscal dos usados importados.


Impacto para veículos diferentes

  • Elétricos: continuam totalmente isentos de ISV, tornando a sua importação extremamente vantajosa.
  • Híbridos plug-in: beneficiam de reduções substanciais, já que parte significativa do imposto incide sobre emissões — bastante reduzidas neste tipo de veículos.
  • Gasóleo e gasolina de maior cilindrada: continuam a ter ISV elevado, mas com os descontos por idade, a penalização é hoje bastante inferior à de anos anteriores.


Conclusão do mito

Desde 2025, o ISV deixou de ser um entrave absoluto à importação. Os descontos progressivos até 80% aplicam-se de forma mais justa, beneficiando carros mais antigos, híbridos e elétricos. A importação pode ser não só viável, mas também fiscalmente vantajosa em muitos casos.





Mito 3 - “A Legalização de Carros Importados Pode Ser Feita Quando Quiser”

Prazos legais para a legalização

Um dos erros mais comuns é acreditar que se pode trazer um carro para Portugal e tratar da sua legalização “quando houver tempo”. A realidade é que existem prazos legais rígidos, definidos pela Autoridade Tributária e pelo IMT:

  • O proprietário tem 20 dias úteis a contar da entrada do veículo em Portugal para apresentar a Declaração Aduaneira de Veículo (DAV).
  • Neste prazo deve também liquidar o ISV (Imposto Sobre Veículos).
  • Apenas depois do pagamento do ISV é possível avançar para a emissão da matrícula portuguesa e do Documento Único Automóvel (DUA).


Penalizações por incumprimento

Não cumprir os prazos legais pode sair caro:

  • Coimas: o valor mínimo ronda os 250€, podendo aumentar consoante a gravidade do atraso.
  • Juros de mora: aplicados sobre o valor do imposto em dívida.
  • Impedimento de circulação legal: enquanto o processo não estiver concluído, o carro não pode circular legalmente em território português.


Exemplo prático de calendário

  • Carro entra em Portugal: 1 de junho.
  • Data limite para entrega da DAV e pagamento do ISV: até 28 de junho (20 dias úteis).
  • Caso o proprietário só tratasse do processo em agosto, estaria sujeito a coimas e juros adicionais.


Conclusão do mito

A legalização de carros importados para Portugal tem prazos legais rigorosos: 20 dias úteis para entregar a DAV e pagar o ISV. Adiar este processo resulta em multas, juros e atrasos na matrícula. O cumprimento dos prazos é essencial para evitar penalizações.





Mito 4 - “A Inspeção de Carros Importados é Igual à IPO Normal”

Diferenças entre IPO normal e IPO B

A maioria dos condutores está familiarizada com a Inspeção Periódica Obrigatória (IPO), realizada regularmente para avaliar a segurança, emissões e estado geral dos veículos já matriculados em Portugal. No entanto, no caso dos carros importados, aplica-se uma inspeção específica chamada IPO B.

IPO normal

  • Obrigatória para todos os veículos matriculados em Portugal.
  • Custo médio: 30–40€.
  • Avalia travões, emissões, suspensão, iluminação, direção e segurança geral.

IPO B (Inspeção Tipo B)

  • Exigida exclusivamente para veículos importados antes da matrícula nacional.
  • Custo médio: ~120€.
  • Confirma a conformidade técnica e documental do veículo com a legislação portuguesa.
  • Verifica dados como o número de chassis, emissões, alterações técnicas e correspondência da documentação estrangeira.
  • É condição indispensável para emissão do Documento Único Automóvel (DUA).


Porque é que a IPO B é diferente?

Ao contrário da IPO normal, que apenas verifica o estado atual do carro, a IPO B visa garantir que o veículo cumpre todos os requisitos técnicos e legais para ser matriculado em Portugal. Isto inclui:

  • Verificação de homologação CE.
  • Validação do Certificado de Conformidade (COC).
  • Conferência de eventuais modificações estruturais.

Sem a aprovação na IPO B, o carro não pode ser registado e a matrícula portuguesa não é emitida.


Conclusão do mito

A Inspeção Tipo B (IPO B) é diferente da IPO normal e obrigatória para carros importados. É mais completa, mais cara e garante que o veículo cumpre todos os requisitos técnicos e legais para obter matrícula portuguesa. Sem a IPO B, o carro não pode ser legalizado.





Mito 5 - “Carros Usados Importados Não Têm Garantia em Portugal”

Garantia legal na União Europeia

Uma das principais preocupações dos compradores é a garantia. Muitos acreditam que um carro importado “vem sem qualquer proteção”, mas isso não corresponde à realidade.

Segundo a legislação europeia, todos os vendedores profissionais são obrigados a conceder uma garantia mínima de 1 ano em veículos usados, válida em qualquer Estado-membro da UE.

Isto significa que, se comprar um carro a um stand na Alemanha, a garantia legal continua a ser válida em Portugal, desde que o vendedor seja uma entidade profissional.


Garantia de fabricante

Se o carro ainda estiver no período de garantia de fábrica (normalmente 2 a 7 anos, dependendo da marca), esta mantém-se válida em Portugal.

  • Exemplo: Um BMW com 3 anos e garantia de 5 anos pode ser assistido em qualquer concessionário oficial da marca em território nacional, se cumprir os planos de manutenção exigidos.


Diferença entre compra a profissionais e particulares

  • Profissionais (stands/concessionários): São obrigados a fornecer garantia mínima de 1 ano.
  • Particulares: Não têm essa obrigação. Em transações particulares, a garantia só existe se for contratualmente acordada entre as partes.


Serviços adicionais e extensão de garantia

Além das garantias legais, a Importrust dispõe de um serviço de garantia, que aumenta a confiança e a segurança dos clientes.


Conclusão do mito

Todos os carros usados importados comprados a profissionais têm garantia mínima de 1 ano por lei da UE, e a garantia de fabricante mantém-se válida em Portugal. Além disso, a Importrust oferece serviços adicionais de garantia, reforçando a segurança do comprador.





Mito 6 - “Comprar Carros Usados no Estrangeiro é Sempre Arriscado”

Riscos associados à importação de carros usados

É verdade que a importação de veículos usados pode trazer alguns riscos. No entanto, dizer que “é sempre arriscado” é um exagero. O importante é conhecer os perigos mais comuns e saber como os evitar.

Fraudes de IVA

  • Ao longo dos últimos anos, a União Europeia tem desmantelado esquemas de fraude fiscal relacionados com a venda de carros usados importados, que envolvem milhões de euros.
  • Normalmente, estes esquemas recorrem a empresas fictícias ou intermediários que não declaram corretamente o IVA.

Adulteração do odómetro

  • De acordo com dados oficiais, cerca de 15% dos veículos usados na Europa têm quilometragem manipulada.
  • Este é um dos principais riscos, ao afetar diretamente o valor de revenda e a fiabilidade mecânica do automóvel.

Histórico ocultado

  • Muitos carros já sofreram acidentes graves ou foram classificados como “sinistrados” no estrangeiro.
  • Em alguns casos, esses registos não aparecem facilmente sem recurso a bases de dados internacionais.


Como reduzir os riscos ao importar um carro

  • Consultar relatórios detalhados em plataformas como a CarVertical, que cruzam dados de várias bases internacionais.
  • Verificar o VIN (Número de Identificação do Veículo) em toda a documentação e no próprio carro.
  • Confirmar inspeções anteriores através do IMT (para veículos já importados e legalizados).
  • Comprar apenas em stands credíveis ou com apoio especializado, evitando vendedores desconhecidos.
  • Exigir contratos e faturas detalhadas, assegurando que o negócio fica documentado.
  • Recorrer a especialistas como a Importrust, que disponibiliza a Verificação Presencial do veículo antes da compra. Com este serviço, técnicos qualificados analisam o carro no país de origem, confirmam o seu estado real e evitam que o cliente assuma riscos desnecessários.


Conclusão do mito

A importação de carros usados envolve riscos — como fraude de IVA, quilometragem adulterada ou sinistros ocultos — mas estes podem ser minimizados com relatórios de histórico, verificação do VIN e serviços especializados como a Verificação Presencial da Importrust. Importar pode ser seguro quando feito com acompanhamento profissional.





Mito 7 - “O Mercado de Carros Importados em Portugal é Pequeno e Irrelevante”

A perceção errada sobre o impacto dos carros importados

Ainda existe quem pense que a importação de carros usados é apenas uma “tendência passageira” ou um segmento de nicho. A realidade é bem diferente: os carros importados representam hoje uma fatia central do mercado automóvel português.


Dados que provam a relevância

  • Segundo a Associação Automóvel de Portugal (ACAP), em 2024, 72% dos carros a gasóleo matriculados no país eram importados usados.
  • Em média, entram em Portugal mais de 150 carros importados por dia, o que significa mais de 50.000 por ano.
  • O impacto não se limita apenas ao número: os carros importados têm, em regra, mais equipamento, preços mais competitivos e uma oferta mais variada do que a disponível no mercado nacional.


Como os importados moldam o mercado nacional

  1. Preços: a entrada de veículos importados aumenta a concorrência, pressionando os preços dos usados nacionais a ajustarem-se.
  2. Oferta: muitos modelos e versões (sobretudo de segmentos premium, híbridos plug-in e elétricos) chegam primeiro a mercados como a Alemanha ou a Holanda. A importação permite que estejam disponíveis mais cedo em Portugal.
  3. Fiscalidade: o peso dos importados obriga o Estado português a ajustar continuamente o modelo de tributação (ex.: ISV e IUC), acompanhando decisões do Tribunal de Justiça da União Europeia (TJUE) sobre práticas fiscais.
  4. Sustentabilidade: a procura por carros elétricos e híbridos importados também tem ajudado Portugal a acelerar a transição para uma mobilidade mais sustentável.


Conclusão do mito

O mercado de carros usados importados é hoje um pilar central do setor automóvel português, representando a maioria dos veículos matriculados a gasóleo em 2024. Os importados moldam preços, oferta e até a fiscalidade. É incorreto pensar que são irrelevantes.





Mito 8 - “Todos os Carros Importados Passam na Homologação em Portugal”

A crença comum

Muitos compradores acreditam que todos os carros importados, por virem da União Europeia, cumprem automaticamente os requisitos técnicos e passam sem problemas pela homologação em Portugal. Mas a realidade é diferente.


O que é a homologação?

A homologação é o processo de validação técnica e documental que confirma se o veículo cumpre as regras e normas em vigor em Portugal e na União Europeia.

  • É realizada pelo Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT).
  • É obrigatória para veículos importados antes da matrícula definitiva.
  • Complementa a Inspeção Tipo B (IPO B), que também avalia a conformidade do veículo.


Casos onde a homologação pode falhar

Nem todos os carros passam na homologação. Entre os principais motivos de reprovação estão:

  1. Alterações não homologadas: suspensões modificadas, motores reprogramados, escapes desportivos ou mudanças estruturais que não tenham certificação válida.
  2. Diferenças de emissões: carros que cumprem normas de emissões mais antigas (ex.: Euro 4 ou Euro 5) podem não corresponder às exigências atuais do IMT.
  3. Alterações estéticas ou técnicas radicais: modificações em carroçaria, iluminação ou medidas de pneus fora dos parâmetros originais de fábrica.
  4. Falta de documentação: ausência de Certificado de Conformidade (COC) ou documentos técnicos originais pode inviabilizar o processo.


Exemplo prático

Um Volkswagen Golf importado da Alemanha com suspensão rebaixada e motor reprogramado pode reprovar na IPO B e não ser homologado em Portugal, obrigando o proprietário a retirar as alterações para poder matriculá-lo.


Como evitar problemas na homologação

  • Verifique sempre se o carro está totalmente original de fábrica.
  • Confirme com o vendedor se existe Certificado de Conformidade (COC) válido.
  • Prefira veículos que já cumpram as normas ambientais mais recentes (Euro 6d-TEMP ou Euro 6e).
  • Recorra à Importrust, especialista em importação automóvel, que avalia antecipadamente a documentação e o estado do veículo, evitando surpresas no processo de homologação.


Conclusão do mito

Nem todos os carros importados passam automaticamente na homologação em Portugal. Alterações técnicas, emissões desatualizadas ou documentação incompleta podem bloquear o processo. Escolher veículos originais e contar com apoio especializado da Importrust é a melhor forma de evitar problemas.





Mito 9 - “A Mudança de Residência Dá Sempre Direito a Isenção de ISV”

Um equívoco comum

Muitos acreditam que ao mudar-se para Portugal e trazer o seu carro do estrangeiro, ficam automaticamente isentos de pagar o Imposto Sobre Veículos (ISV). Mas a realidade é que esta isenção só se aplica em condições muito específicas e rigorosas.


As regras oficiais para a isenção

A legislação portuguesa prevê isenção de ISV para veículos importados ao abrigo de mudança de residência, mas apenas se forem cumpridos os seguintes critérios:

  1. Tempo de posse: o automóvel deve estar registado em nome do proprietário há, pelo menos, 6 meses antes da mudança de residência.
  2. Residência comprovada: é necessário apresentar documentação oficial que comprove a residência no estrangeiro durante, pelo menos, 6 meses consecutivos.
  3. Uso pessoal: o veículo deve ter sido utilizado pelo proprietário no país de origem, não podendo ser um carro comprado exclusivamente para trazer para Portugal.
  4. Restrição à venda: o veículo não pode ser vendido, emprestado ou cedido a terceiros durante 12 meses após a matrícula em Portugal.
  5. Limite temporal: o pedido de isenção deve ser feito num prazo específico após a mudança de residência, com apresentação da Declaração Aduaneira de Veículo (DAV) e restantes documentos.


Documentos necessários

  • Certidão de cancelamento da residência no país de origem.
  • Certificado de registo de residente em Portugal.
  • Documento de compra e registo do veículo.
  • Prova de utilização do veículo no país anterior (seguro, inspeções, etc.).


Exemplo prático

Um cidadão que viveu em França durante 3 anos regressa a Portugal em 2025 e traz o seu Renault Captur. Como o carro já estava em seu nome há mais de 1 ano e apresenta provas de residência e utilização em França, pode beneficiar da isenção de ISV. Mas se tivesse comprado o carro apenas 2 meses antes de regressar, perderia esse direito.


Conclusão do mito

A mudança de residência só garante isenção de ISV se forem cumpridas regras muito específicas: tempo mínimo de posse, residência comprovada, uso pessoal e restrição à venda. Não é automática. A análise prévia com especialistas evita perder o direito à isenção ou sofrer penalizações.





Conclusão: Importar Carros em 2025 Sem Mitos e com Segurança

Importar um veículo usado continua a ser uma oportunidade real para aceder a preços competitivos, maior variedade de modelos e melhores níveis de equipamento. Mas é essencial não cair em mitos que ainda circulam — como a ideia de que “não há impostos”, “o ISV impossibilita importar” ou que “os veículos importados não têm garantia”.

Com as alterações legislativas de 2025, o processo de importação tornou-se mais justo, transparente e rápido. Ainda assim, exige atenção a pormenores cruciais:

  • Cálculo correto do ISV e eventuais isenções;
  • Respeito pelos prazos legais para não sofrer coimas;
  • Cumprimento da Inspeção Tipo B (IPO B);
  • Verificação rigorosa do histórico do veículo para evitar fraudes;
  • Garantia de que todos os documentos estão em conformidade.

Importar um carro é seguro e pode ser muito vantajoso — desde que se baseie em informação rigorosa, cumpra a lei e seja acompanhado por especialistas.

A Importrust assegura todo o processo de forma simples e transparente, desde a análise do carro no estrangeiro, transporte e legalização até à matrícula final em Portugal. O cliente tem a garantia de que não há surpresas escondidas, apenas segurança e confiança.








Perguntas Frequentes sobre a Importação automóvel para Portugal

1. Quais são os impostos a pagar na importação de carros usados para Portugal?

Na importação aplica-se sempre o ISV, calculado pela cilindrada, emissões, combustível e idade do carro. O IVA só é devido se o veículo tiver menos de 6 meses ou 6.000 km. Nos outros casos aplica-se o regime da margem, sem IVA adicional em Portugal.


2. Quanto tempo tenho para legalizar um carro importado em Portugal?

O prazo legal é de 20 dias úteis após a entrada do carro em Portugal. Nesse período deve ser entregue a DAV e pago o ISV. O incumprimento implica coimas desde 250€ e juros de mora.


3. O que é a IPO B na importação de carros?

A IPO B é uma inspeção obrigatória antes da matrícula portuguesa. Verifica número de chassis, emissões, homologação europeia e COC. O custo médio ronda os 120€ e sem aprovação não há matrícula.


4. Que seguro é obrigatório para um carro importado antes da matrícula em Portugal?

O carro precisa de seguro temporário associado à matrícula estrangeira ou provisória até obter matrícula portuguesa. Depois, é obrigatório contratar um seguro automóvel de responsabilidade civil válido em Portugal.

Descubra o Seguro Automóvel da Importrust e legalize o seu carro importado com toda a segurança e sem complicações.


5. Carros importados têm garantia em Portugal?

Sim. Carros comprados em stands da UE têm garantia legal mínima de 1 ano em Portugal (Diretiva 2019/771/UE). Se o veículo ainda estiver na garantia de fábrica (2 a 7 anos, conforme marca), esta também se mantém válida.

Para maior proteção, conheça o serviço de Garantia Automóvel da Importrust e assegure cobertura extra no seu carro importado.


6. Quais os riscos de importar carros usados?

Os riscos mais comuns são fraudes de IVA, quilometragem adulterada (cerca de 15% na Europa) e histórico de acidentes oculto. Estes riscos reduzem-se com um VIN Check e compra em stands credíveis com documentação completa.


7. Que carros têm maior risco de falhar a homologação ou IPO B em Portugal?

Não há marcas específicas com maior risco. As reprovações ocorrem em carros com alterações não homologadas, sem COC válido ou com emissões desatualizadas (Euro 4, Euro 5). Optar por veículos originais e com documentação completa evita problemas.


8. Quando existe isenção de ISV na mudança de residência?

A isenção de ISV aplica-se quando o carro está em nome do proprietário há mais de seis meses, há prova de residência no estrangeiro por igual período e o veículo foi usado a título pessoal. Após a matrícula em Portugal, não pode ser vendido durante 12 meses.


9. Carros elétricos pagam ISV na importação?

Não. Carros elétricos importados para Portugal estão isentos de ISV, incentivando a mobilidade elétrica e reduzindo custos para quem importa este tipo de veículos.


10. Híbridos plug-in pagam menos ISV na importação?

Sim. Os híbridos plug-in beneficiam de uma redução significativa no ISV devido às baixas emissões de CO2. Em 2025 continuam a ser fiscalmente mais vantajosos face à gasolina ou ao gasóleo.








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