Importação de Carros para Revenda em Portugal: Vale a Pena?

published on 27 October 2025

A importação de carros usados tem vindo a crescer de forma notável em Portugal — e não é uma tendência exclusiva dos stands e profissionais do setor. Cada vez mais particulares se interessam pela ideia de importar carros para revender, motivados por preços mais baixos noutros países da União Europeia e pela perceção de que existe uma boa margem de lucro.

Mas será que é mesmo assim tão simples?

À primeira vista, importar um automóvel para revenda parece um negócio promissor. Afinal, é comum encontrar veículos em excelente estado na Alemanha, Bélgica ou França por valores bastante inferiores aos praticados em Portugal. No entanto, o preço de compra é apenas uma parte da equação.

Impostos, custos de transporte, documentação, garantias e questões legais e fiscais podem facilmente transformar uma oportunidade numa dor de cabeça. Antes de avançar, é essencial compreender todos os passos e custos envolvidos na importação e perceber quando é que este tipo de investimento realmente compensa.




O PANORAMA DO MERCADO AUTOMÓVEL EM PORTUGAL EM 2025

O mercado automóvel português atravessa um dos períodos mais atípicos da última década.

Depois da pandemia, a escassez de veículos novos, o aumento dos custos de produção e o encarecimento do crédito automóvel alteraram profundamente os hábitos de compra dos consumidores.

O mercado de carros usados continua em forte crescimento:

  • As vendas de carros usados aumentaram 21% em 2024, consolidando a tendência de 2023.
  • Os valores médios de venda subiram cerca de 9%, reflexo da falta de veículos bem equipados disponíveis no mercado.
  • Os SUV compactos e os automóveis entre 10.000€ e 25.000€ mantêm-se entre os mais procurados pelos portugueses.
  • As viaturas a gasóleo continuam a dominar as vendas de segunda mão, representando mais de 60% das transações.


Porque o Cenário Atual Favorece a Revenda de Carros Importados

Este contexto criou uma grande oportunidade para quem pensa importar carros para revenda em Portugal.

A procura por veículos usados em bom estado é atualmente muito superior à oferta nacional — levando stands e particulares a recorrerem à importação automóvel para reabastecer o mercado interno.

No entanto, a margem de lucro não depende apenas da diferença de preços entre países.

O sucesso de uma operação de revenda está diretamente ligado a fatores como:

  • Otimização fiscal (IVA, ISV e Regime da Margem);
  • Gestão eficiente de transporte e legalização;
  • Escolha estratégica do tipo de veículo, privilegiando modelos com baixas emissões de CO2, elevada procura e facilidade de revenda.

Antes de avançar, é fundamental compreender como funciona o processo de importação automóvel na prática e avaliar todos os custos envolvidos — para garantir que o investimento compensa.





COMO FUNCIONA A IMPORTAÇÃO DE CARROS USADOS PARA REVENDA EM PORTUGAL

A importação de carros usados para revenda em Portugal é um processo totalmente legal — e, na verdade, bastante comum — caso sejam cumpridas todas as normas fiscais, legais e técnicas em vigor.

Abaixo explicamos, passo a passo, como funciona o processo de importação automóvel, tal como acontece na prática.



1. Aquisição no Estrangeiro

A compra do veículo é o primeiro passo da importação — e também aquele onde surgem mais erros e armadilhas.

Dentro da União Europeia, é possível comprar carros a particulares, empresas ou stands profissionais, mas nem todas as opções são seguras ou vantajosas.



1.1. Compra a um Particular

Alguns revendedores escolhem comprar automóveis usados a particulares estrangeiros para poder aplicar o Regime da Margem de Lucro, onde o IVA incide apenas sobre o lucro obtido na revenda.
Na prática, é um regime fiscal legal e comum na União Europeia.

No entanto, apesar de parecer vantajosa, a compra direta a particulares é altamente desaconselhada.

Estas transações, feitas sem contratos formais ou garantias, estão muitas vezes associadas a problemas como:

  • Manipulação de quilometragem (carros com conta-quilómetros adulterado);
  • Viaturas acidentadas ou com avarias ocultas;
  • Documentação falsificada ou incompleta;
  • Risco de perda total do investimento.

Dica Prática:

Prefira sempre stands certificados ou parceiros profissionais, que fornecem faturas válidas, histórico técnico fiável e segurança jurídica em todo o processo.





1.2. Compra a uma Empresa

Quando o veículo é comprado a uma empresa comum, como uma frota, leasing ou rent-a-car, a operação decorre em Regime Normal de IVA.
Isto significa que o comprador português deve autoliquidar o IVA em Portugal, não podendo aplicar o Regime da Margem.

Apesar de ser um processo legal e formal, a margem de rentabilidade tende a ser menor e o veículo pode não incluir garantias comerciais.



1.3. Compra a um Stand

A compra a stands de automóveis certificados é, sem dúvida, a opção mais segura e profissional para quem quer importar carros usados para revenda em Portugal.

Além de garantirem contratos válidos, histórico documentado e faturação conforme a lei, os stands trabalham sob regimes fiscais transparentes.


Existem dois tipos principais de regime aplicáveis:


1.4. Comparativo de Tipos de Compra no Estrangeiro

Dica Prática:

Sempre que possível, compre a stands certificados com histórico comprovado e faturas claras.
São estas compras que permitem revender de forma legal, segura e com boa margem de lucro — sem surpresas fiscais nem riscos ocultos.




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2. Transporte e Documentação

Concluída a compra, chega a hora de trazer o carro para Portugal.

Em média, o custo de transporte com seguro incluído varia entre 500€ e 800€ por viatura, dependendo da origem, empresa transportadora e tipo de transporte (camião ou navio).



2.1. Documentos Necessários para Legalizar um Carro Importado

Antes da legalização em Portugal, é fundamental garantir que o veículo vem acompanhado de toda a documentação obrigatória, caso contrário, o processo pode ser atrasado e gerar custos adicionais inesperados.


Os documentos essenciais são:

  • Fatura original (com identificação fiscal correta do vendedor e comprador);
  • Documento de registo do veículo no país de origem;
  • Certificado de Conformidade Europeia (COC) — prova que o veículo cumpre as normas técnicas da União Europeia;
  • Comprovativo de pagamento e transporte.

Dica Prática:

Confira sempre se o nome e o NIF da sua empresa estão corretamente indicados na fatura. Um simples erro pode impedir a matrícula e obrigar a repetir etapas burocráticas.





2.2. Como Verificar Quilometragem e Histórico Antes da Revenda

Quem importa para revender sabe que a confiança do comprador depende da transparência total do histórico do veículo. Por isso, é essencial fazer um VIN Check através de plataformas especializadas, como a carVertical, que permitem identificar:

  • Alterações de quilometragem;
  • Acidentes registados;
  • Alertas de roubo ou sinistros anteriores.

Uma verificação simples pode evitar prejuízos e proteger a reputação do revendedor. 




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3. Legalização e Matrícula em Portugal

Depois do veículo chegar ao país, é necessário legalizá-lo e matriculá-lo para poder ser vendido ou colocado em circulação.

O processo completo, leva em média 10 a 20 dias úteis, e segue estes passos:

  1. Inspeção Tipo B — verificação técnica obrigatória para veículos importados.
    Custo: 91,48€.
  2. Preenchimento da DAV (Declaração Aduaneira do Veículo) — ao submeter a declaração no Portal das Finanças, é gerado automaticamente o documento de cobrança do ISV.
  3. Pagamento do ISV (Imposto Sobre Veículos) — calculado pela Autoridade Tributária com base na cilindrada, emissões de CO2 e tipo de combustível.
    O imposto deve ser pago antes da atribuição da matrícula.
  4. Entrega da documentação no IMT —  inclui os documentos do país de origem, comprovativo da inspeção e formulários do IMT.
    Taxa de informatização (CRAL): 45€.
  5. Registo na conservatória para emissão do DUA (agora chamado certificado de matrícula) — formalizar o registo do veículo em nome do adquirente/proprietário.
    Custo: 55€.

Para evitar surpresas desagradáveis — antes de comprar, simule sempre o valor do ISV no nosso simulador.

Pequenas diferenças nas emissões podem representar diferenças de centenas de euros no imposto e impactar a sua margem de revenda.






IMPOSTOS E OBRIGAÇÕES FISCAIS NA IMPORTAÇÃO DE CARROS PARA REVENDA EM PORTUGAL

Um dos fatores que mais influencia se importar carros para revenda em Portugal vale a pena são os impostos aplicáveis.
Um carro aparentemente barato no estrangeiro pode tornar-se pouco rentável quando se somam o ISV, o IVA e os custos de legalização.

Para evitar surpresas, é essencial compreender como funciona cada imposto e quando se aplica.




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ISV na Importação de Carros Usados: O Que Precisa Saber

O ISV é o imposto pago no momento da matrícula portuguesa, previsto no Código do ISV

Aplica-se tanto a veículos novos como usados importados da União Europeia e é um dos principais custos a considerar antes de comprar no estrangeiro.



Como Calcular o ISV na Importação de Carros

O valor do ISV depende de quatro fatores principais:

  1. Tipo de combustível (gasolina, gasóleo, híbrido, elétrico);
  2. Cilindrada do motor (cm³);
  3. Emissões de CO2 (em g/km, segundo o ciclo WLTP);
  4. Ano da primeira matrícula (define o coeficiente de redução aplicável a veículos usados).

O imposto é composto por duas partes:

  • Componente Cilindrada, calculada pela tabela do artigo 7.º do Código do ISV;
  • Componente Ambiental, baseada nas emissões de CO2.


Antes de importar, use o simulador atualizado de ISV 2025 — para saber exatamente quanto vai pagar.



Reduções do ISV em Carros Usados Importados:

Os veículos com primeira matrícula noutro país da União Europeia beneficiam de uma redução do ISV, aplicada automaticamente pela Autoridade Tributária (AT). O objetivo é evitar dupla tributação no mercado europeu.

Segundo o Código do ISV, a percentagem de redução varia entre 10% e 80%, conforme a idade do veículo:

Esta redução não é negociável — é calculada automaticamente com base na data da primeira matrícula estrangeira indicada no documento oficial do veículo.



ISV em Carros Elétricos e Híbridos 

  • Elétricos: estão isentos de ISV.
  • Híbridos plug-in: têm redução parcial, desde que emitam menos de 50g/km de CO2.
  • Híbridos convencionais (HEV): pagam o ISV normal.




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IVA e Regime da Margem na Importação Automóvel: Diferenças e Aplicação

O IVA automóvel é outro ponto crítico na importação de carros usados para revenda — e um dos que mais erros origina.

A forma como o imposto é aplicado depende diretamente do regime fiscal do vendedor estrangeiro, influenciando toda a rentabilidade da operação.



Quando Há IVA Total (aquisição intracomunitária)

Se o veículo é comprado a uma empresa estrangeira que deduziu o IVA na aquisição original, a operação é considerada uma aquisição intracomunitária de bens.

Neste caso, o comprador português (stand ou empresa) deve:

  1. Autoliquidar o IVA em Portugal, declarando-o como devido e dedutível;
  2. Aplicar o IVA sobre o valor total da compra, e não apenas sobre a margem de lucro;
  3. Não utilizar o Regime da Margem, incompatível com aquisições entre sujeitos passivos de IVA.

Mesmo que a fatura estrangeira não inclua IVA, isso não significa isenção — o imposto é apenas transferido para o comprador em Portugal.



Quando Há Regime da Margem de Lucro

O Regime da Margem de Lucro aplica-se apenas quando o vendedor não deduziu IVA na origem — como no caso de particulares ou stands estrangeiros que operam no mesmo regime.

Neste modelo, o IVA incide apenas sobre o lucro obtido na revenda, e não sobre o valor total do automóvel.

Por isso, é essencial garantir que a fatura menciona expressamente o regime fiscal aplicado.

Dica Prática:

Antes de comprar, solicite sempre uma fatura detalhada com menção ao regime de IVA. Isso evita problemas na legalização e assegura transparência fiscal.





Porque Este Ponto Exige Atenção Contabilística

O tratamento do IVA na importação automóvel é complexo e deve ser avaliado caso a caso.
Um erro de interpretação — como aplicar o Regime da Margem quando não é permitido — pode resultar em:

  • Coimas fiscais entre 250€ e 3.750€;
  • Correções retroativas de IVA com juros;
  • Problemas na legalização do veículo junto da Autoridade Tributária.

Recomendação:

Em caso de dúvida, consulte sempre um contabilista certificado. 
Uma análise correta nesta fase pode evitar prejuízos significativos e garantir que a operação cumpre todas as regras fiscais.




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Outras Obrigações Fiscais de Quem Importa Carros para Revender

Mesmo os particulares que comprem e revendam carros ocasionalmente têm obrigações fiscais a cumprir:

  • Emitir fatura com identificação fiscal, regime aplicável e valor discriminado;
  • Declarar o lucro obtido como “outros rendimentos comerciais” no IRS se não tiverem atividade aberta;
  • Em caso de atividade recorrente, abrir atividade nas Finanças com o CAE 45110 (Comércio de Automóveis).

O incumprimento destas obrigações pode resultar em coimas entre 200€ e 2.500€, além de correções fiscais retroativas, mesmo em operações pontuais.






ANÁLISE DE RISCOS E DESAFIOS COMUNS NA IMPORTAÇÃO DE CARROS PARA REVENDA

Importar carros para revenda pode ser rentável, mas não está isento de riscos.
Ignorar um detalhe fiscal ou técnico pode transformar uma oportunidade num prejuízo.


1. Risco Fiscal

  • Aplicar incorretamente o Regime da Margem (sem documentação válida).
  • Falhar na autoliquidação de IVA em aquisições intracomunitárias.
  • Subvalorizar o carro na alfândega — a Autoridade Tributária pode recalcular o ISV e aplicar coimas.


2. Risco Técnico

  • Veículos com quilómetros manipulados.
  • Carros com sinistros não declarados ou reparações estruturais.
  • Custos ocultos (bateria degradada, filtros, sensores, etc.).

Nota: pode consultar as fraudes mais comuns neste artigo.


3. Risco Financeiro

  • ISV pago antes da revenda (afeta liquidez).
  • Custos de transporte ou garantia subestimados.
  • Carros que demoram meses a vender — custo de oportunidade e de stock.

Dica Prática:

Antes de comprar, verificar sempre o valor de revenda em Portugal (ex.: Standvirtual) e comparar com o preço total com ISV incluído. Se a diferença for inferior a 2.000€, a operação raramente compensa.






CONCLUSÃO: IMPORTAR CARROS PARA REVENDA EM 2025 — OPORTUNIDADE OU RISCO?

Importar carros usados para revenda continua a ser uma oportunidade real e rentável em 2025 — mas apenas para quem domina o processo de ponta a ponta. A diferença entre uma operação lucrativa e uma perda financeira não está no preço do veículo em si, mas no rigor com que são avaliados os impostos, documentos e riscos associados.

A conjuntura do mercado português é favorável:

  • A procura por veículos usados em bom estado supera largamente a oferta nacional;
  • O Regime da Margem mantém-se como uma ferramenta fiscal vantajosa;
  • E os incentivos à mobilidade elétrica e híbrida criam novas oportunidades de negócio com isenção ou redução significativa do ISV.

Contudo, o sucesso neste tipo de investimento exige planeamento minucioso, conhecimento técnico e total conformidade fiscal. Comprar sem simular o ISV, aplicar o regime errado de IVA ou negligenciar a verificação do histórico do veículo são erros que podem anular por completo qualquer margem de lucro — e até gerar coimas elevadas.

Quem realmente tira partido da importação automóvel para revenda é quem:

  • Compara preços reais de revenda em Portugal antes da compra;
  • Adquire apenas a stands certificados e com faturação transparente;
  • Domina o enquadramento fiscal e contabilístico do setor;
  • Garante o cumprimento integral da legislação nacional e europeia (desde a DAV até à garantia ao consumidor).

A importação para revenda não é um atalho rápido para o lucro, mas sim um negócio que requer método, estratégia e experiência

Com equipas especializadas em fiscalidade automóvel, transporte internacional e legalização de veículos, na Importrust tratamos de todo o processo com rigor técnico e total conformidade legal, garantindo que cada importação é um investimento sólido e rentável.








PERGUNTAS FREQUENTES SOBRE A IMPORTAÇÃO DE CARROS PARA REVENDA

1. Preciso de abrir uma empresa para importar e revender carros?

Se for uma atividade pontual e sem caráter habitual, pode declarar os rendimentos no IRS. Mas se o objetivo for revender recorrentemente, deve abrir atividade com o CAE 45110 e cumprir as obrigações fiscais aplicáveis (IVA, contabilidade e declarações periódicas).


2. É seguro comprar carros a particulares no estrangeiro?

Não. Embora o Regime da Margem possa parecer vantajoso, a falta de garantias e o risco de fraude tornam esta opção arriscada. A Importrust recomenda sempre comprar a stands certificados.


3. Por que é melhor comprar a um stand?

Porque há documentação completa, garantia legal e histórico técnico fiável. Além disso, os stands profissionais trabalham com regimes fiscais claros, evitando problemas de IVA e ISV.


4. O ISV pode ser devolvido após a revenda?

Não, o ISV não é reembolsável. Apenas em casos excecionais de exportação definitiva do veículo, com cancelamento da matrícula portuguesa, pode haver restituição parcial.


5. Posso vender em Regime da Margem se comprei a uma empresa com IVA dedutível?

Não. O Regime da Margem aplica-se apenas quando o vendedor não deduziu IVA (ex.: particular ou revendedor em regime idêntico). Caso contrário, a operação deve ser tratada como aquisição intracomunitária com IVA total.


6. Posso aplicar o Regime da Margem se comprar a um stand?

Sim, desde que o stand estrangeiro esteja também em Regime da Margem — verifique sempre se isso consta na fatura.


7. Quais são os carros mais vantajosos para importar em 2025?

  • Diesel Euro 6 (baixas emissões);
  • Elétricos e híbridos plug-in (isenções fiscais);
  • SUV compactos e familiares médios (procura alta no mercado nacional).


8. É possível importar carros de fora da União Europeia?

Sim, mas o processo é muito mais complexo — inclui direitos aduaneiros e IVA na importação, além de homologação individual. Para revenda, raramente compensa.


9. Quanto posso lucrar numa operação média?

A margem média situa-se entre 10% e 20%, dependendo do tipo de carro, origem, regime fiscal e custos logísticos.
Acima de 25% é raro, exceto em veículos de nicho ou elétricos isentos.


10. O que acontece se vender um carro com defeito?

O comprador pode exigir reparação, substituição ou redução do preço. Mesmo entre particulares, aplica-se a responsabilidade por defeitos ocultos, conforme o Código Civil e o DL 84/2021.


11. Quais são os erros mais comuns de quem tenta revender carros importados?

  1. Comprar veículos com IVA dedutível e aplicar Regime da Margem indevidamente;
  2. Não simular o ISV antes da compra;
  3. Ignorar custos de transporte, garantia e revisão;
  4. Falta de contrato formal e faturas legais;
  5. Vender sem verificar o histórico do veículo.









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